Apartamento perto do metrô de SP: conheça as vantagens e confira opções
Morar em um apartamento perto do metrô deixa a vida muito mais fácil. Na cidade de São Paulo, marcada pelo trânsito congestionado e até caótico, viver nas proximidades de uma estação é mais que uma comodidade: para muitas pessoas, trata-se de uma verdadeira necessidade.
Comprar um apartamento próximo ao metrô pode ser a saída para quem não aguenta mais os engarrafamentos. Acidentes, carros quebrados e faixas bloqueadas fazem parte de um dia normal no trânsito de São Paulo. Nem as restrições de circulação de veículos resolvem o problema dos congestionamentos quilométricos.
As vantagens de viver perto dos trilhos vão além da economia de tempo no deslocamento pela cidade. Isso porque, o metrô de São Paulo permite chegar com praticidade a todas as regiões da capital paulista, sem gastar muito. Com esses benefícios, um imóvel perto do metrô só valoriza.
Por isso, vale a pena conhecer um pouco da malha metroviária paulistana antes de comprar o seu apartamento na cidade.
Conheça o metrô de São Paulo
O metrô de São Paulo entrou em operação no ano de 1974. Desde então, a malha metroviária vem recebendo significativos investimentos públicos e privados. Atualmente, as linhas que atendem a cidade operam com quase 100 estações ao longo de mais de 100 quilômetros de vias férreas. O sistema é o maior do Brasil, transportando mais de 5 milhões de pessoas todos os dias.
Fundamental para a mobilidade da maior população do país, o metrô de São Paulo está integrado aos outros meios de transporte da cidade, como as linhas de trem e os terminais de ônibus. Dessa forma, o sistema representa economia de tempo e de dinheiro para os paulistanos.
O investimento em novas tecnologias, como o monotrilho, e em soluções mais sustentáveis e inteligentes faz parte da constante expansão do metrô. O objetivo é que o sistema possa atender com conforto a mais pessoas e chegar a pontos mais distantes da cidade.
Saiba como funcionam hoje as seis linhas do metrô da capital paulista.
Linha 1-Azul
A Linha 1-Azul foi a primeira do metrô construída em São Paulo. Com os prolongamentos que recebeu desde a implantação, a linha vai atualmente da região do Jabaquara, na Zona Sul, ao bairro do Tucuruvi, na Zona Norte.
É na Linha-Azul que está a famosa Estação da Sé, a central e a mais movimentada de São Paulo, por onde passam cerca de 100 mil pessoas todos os dias. A Estação da Sé faz a integração entre as linhas 1-Azul e 3-Vermelha.
Ao longo da Linha 1-Azul há outras integrações, com praticamente todas as outras linhas metroviárias da cidade. Além disso, a via também faz conexões com o sistema de trens urbanos e com terminais de ônibus e corredores intermunicipais, como o São Mateus-Jabaquara, que liga a Capital ao ABC Paulista, e com o corredor que leva à cidade de Guarulhos, que ainda não está concluído.
Nos 20 quilômetros da Linha 1-Azul estão 23 estações, como a Japão-Liberdade e a Santa Cruz. É possível encontrar um apartamento próximo ao metrô Santa Cruz na faixa dos R$ 7.500 por metro quadrado.
Linha 2-Verde
O boêmio bairro da Vila Madalena, na Zona Oeste de São Paulo, e a tradicional Vila Prudente, na Zona Leste, estão conectados pela Linha 2-Verde do metrô. A via é composta por outras 20 estações, algumas ainda em construção.
No percurso que cruza a região da Avenida Paulista, a Linha 2-Verde passa por estações como a Consolação e a Trianon-Masp. Em direção à região sul da cidade, a linha chega a estações como Chácara Klabin, na Vila Mariana, e Sacomã, no Ipiranga.
A Linha 2-Verde faz conexões com outras linhas do metrô, de trens e diversas linhas municipais e intermunicipais de ônibus. Uma particularidade dessa linha é a extensão por monotrilho que vai, atualmente, da Vila Prudente até o Jardim Colonial, no distrito de São Mateus, na Zona Leste. Esse trecho também é conhecido como Linha 15-Prata. Com essa ampliação, quem mora em um apartamento no metrô Vila Prudente vê o seu imóvel se valorizar.
Para as pessoas de alma boêmia, a sugestão é buscar um apartamento à venda na Vila Madalena e contar com as facilidades da Linha 2-Verde. O metro quadrado de um apartamento à venda perto do metrô Vila Madalena custa em torno de R$ 8.700.
Linha 3-Vermelha
A Linha 3-Vermelha foi a segunda linha de metrô inaugurada na capital paulista, ligando as Zonas Oeste a Leste. Em uma das suas pontas está o terminal Palmeiras-Barra Funda. Na outra, o Corinthians-Itaquera.
Inaugurada em 1979, cinco anos após a primeira, a Linha 3-Vermelha foi construída com diversos avanços arquitetônicos e urbanísticos. Essas mudanças melhoraram a interação entre as estações e o ambiente urbano e garantiram mais conforto às pessoas que usam o metrô.
No Terminal Barra-Funda, a Linha 3-Vermelha está integrada aos trens metropolitanos e linhas de ônibus municipais, interurbanas, interestaduais e internacionais. Diversas outras conexões também são realizadas ao longo de estações importantes do percurso, inclusive com outras linhas metroviárias.
Os 22 quilômetros da Linha 3-Vermelha passam por bairros como o Anhangabaú, o Brás e a Vila Matilde, facilitando a vida de quem procura um apartamento próximo ao metrô na Zona Leste ou na Zona Oeste.
Residir perto da Linha 3-Vermelha é um grande incentivo para quem quer comprar um apartamento no Tatuapé ou em outros bairros tradicionais servidos por essa via férrea. No Tatuapé, o metro quadrado de um apartamento custa por volta de R$ 6.000.
Linha 4-Amarela
Onze estações integram a Linha 4-Amarela, que começa no Terminal Intermodal Vila Sônia, na Zona Oeste, e vai até a Estação da Luz. Essa via é uma das mais novas em operação na cidade. O primeiro trecho começou a funcionar em 2010. As estações são modernas, com funcionalidades que garantem mais segurança para as pessoas que usam o metrô, como portas nas plataformas de embarque.
A Linha 4-Amarela é estratégica, passando pela região central da capital paulista. A via é um atrativo para quem vai comprar um apartamento no Butantã, em Pinheiros ou em Higienópolis, por exemplo. O metro quadrado de um apartamento próximo ao metrô Butantã, por exemplo, está na média dos R$ 5.200.
A Linha 4-Amarela faz ligações com as principais linhas de metrô de São Paulo, bem como com os terminais de ônibus e de trens.
Linha 5-Lilás
As pessoas que vivem no Capão Redondo, na região sudoeste de São Paulo, contam com a Linha 5-Lilás do metrô. A via passa pelas regiões do Campo Lindo, Santo Amaro, Campo Belo, Moema e Vila Mariana, onde termina na estação Chácara Klabin, fazendo a conexão com a Linha 2-Verde.
A Linha 5-Lilás possui 17 estações ao longo de quase 20 quilômetros de extensão, beneficiando milhares de pessoas que possuem imóveis perto do metrô.
Linha 15-Prata
As linhas 1 a 5 são as linhas de metrô convencionais em operação na cidade de São Paulo. A sexta linha é a mais nova: entrou em funcionamento em 2014, ano da Copa do Mundo realizada no Brasil. Essa linha, ao contrário das outras cinco, é um monotrilho suspenso, uma novidade no transporte público paulista.
Atualmente, existem 11 estações em funcionamento na Linha 15-Prata. A estação inicial é a Vila Prudente, terminal da Linha 2-Verde. O monotrilho segue até o Jardim Colonial, na Zona Leste.
CPTM
A rede metroferroviária de São Paulo é a maior em funcionamento no país. Além das seis linhas de metrô, há sete de trens. Enquanto o metrô é operado pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, a malha ferroviária da capital paulista é administrada pela CPTM, a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos. Uma parte das duas redes é administrada pelas concessionárias ViaQuatro e ViaMobilidade.
Atualmente, as diferenças técnicas entre os dois sistemas são bastante pequenas. Uma delas é o campo de atuação das empresas, já que o metrô está restrito à cidade de São Paulo, enquanto os trens chegam a outros municípios. Com a expansão do metrô, porém, essa diferença pode deixar de existir nos próximos anos.
Outra diferença é explicada pela natureza desses dois sistemas de transporte: a distância média entre as estações de trem é o dobro da verificada no metrô, que atende a áreas mais centrais e densamente povoadas.
O principal ponto que distingue as redes sobre trilhos se refere à percepção da população quanto à qualidade da prestação do serviço. Embora receba investimentos que modernizam as estações e renovam a frota constantemente, o sistema de trens ainda apresenta, em geral, intervalos maiores entre as viagens do que o metrô.
Além disso, as estações do metrô são integralmente acessíveis, o que ainda não acontece em todas as paradas de trem.
Apartamento perto do metrô: as principais vantagens
Com os sistemas cada vez mais integrados, morar perto de uma estação de trem ou metrô em São Paulo é sempre vantajoso. Mas a qualidade do serviço metroviário faz uma grande diferença no dia a dia das pessoas que vivem na capital e valoriza ainda mais os imóveis nos arredores das estações.
Veja quais são as principais vantagens de ter um apartamento perto do metrô.
Menos tempo no trânsito
Não é incomum a Companhia de Engenharia de Tráfego da prefeitura paulistana registrar mais de 200 quilômetros de lentidão nas vias da cidade. Nem as restrições de circulação, com o conhecido rodízio de veículos, dão cabo ao problema dos congestionamentos em São Paulo.
Para escapar do risco de enfrentar um daqueles dias de trânsito caótico, o metrô é a melhor opção.
Uma viagem de Jabaquara, na Zona Sul, até a região central de São Paulo, por exemplo, leva cerca de 20 minutos. O intervalo entre os trens da Linha 1-Azul durante os horários de pico é de cerca de dois minutos.
Melhor custo-benefício
Com o preço dos combustíveis sendo sempre uma preocupação e suscetível às variações do mercado internacional, deixar o carro em casa e arcar apenas com a tarifa do metrô de São Paulo pode representar uma grande economia.
Para se ter uma ideia, veja o exemplo da distância de 25 quilômetros de Itaquera até a Barra Funda, que integram a Linha 3-Vermelha do metrô. Fazer esse percurso de carro pode custar mais que o dobro do que de metrô, apenas com combustível.
Vale lembrar também que a política de integração com os outros sistemas de transporte garante descontos e até a gratuidade para as pessoas que precisam pegar mais de uma condução.
Acesso a toda a cidade
Para garantir qualidade de vida, não basta viver em um bom bairro. É preciso pensar no deslocamento pela cidade, tanto para trabalhar e estudar quanto para aproveitar as opções culturais e de lazer.
Em um município como São Paulo, repleto de atrações em todos os cantos, morar perto do metrô não só facilita as viagens como estimula a conhecer toda a capital. Lembre-se de que várias áreas de lazer da cidade são bloqueadas para carros nos fins de semana e feriados. Chegar a esses locais de metrô é a melhor solução.
Com as inúmeras possibilidades de integração com outras linhas e sistemas de transporte, quem vive perto de uma estação do metrô chega mais rápido a diversos pontos de São Paulo.
Valorização do imóvel
Outra vantagem de morar em um apartamento perto do metrô é ver o seu imóvel valorizar com a facilidade de acesso que os trilhos proporcionam. Além disso, a região ao redor de uma estação tende a atrair uma rede de comércios e serviços para atender às pessoas que usam o transporte sobre trilhos.
Comprar um apartamento perto do metrô para investir em aluguel também é uma excelente ideia. Jovens e estudantes são alguns dos públicos que põem a proximidade com uma estação entre as prioridades na hora de escolher um imóvel.
Desvantagens de morar perto do metrô em SP
Embora os benefícios de morar perto do metrô sejam preponderantes, é preciso ficar atento a eventuais desvantagens de viver nas proximidades dos trilhos. Com o constante movimento nas estações, as saídas do metrô costumam ser cercadas de comércio e opções de alimentação, inclusive com barracas de rua em alguns pontos.
Além disso, a maior parte das estações abre todos os dias antes das cinco da manhã e só fecha depois da meia-noite. Ou seja: quem se incomoda com a agitação pode preferir residir um pouco afastado da linha do metrô. A sugestão é buscar uma estação perto de casa, mas não tão perto a ponto de sentir desconforto com o barulho.
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